Os nossos pecados como lideres e o que devíamos fazer sobre isso. Ocupação e produtividade.

Uma pessoa marcante com quem trabalhei dizia que os profissionais confundem muito “ocupação” com “produtividade”. Queria ele sublinhar que no fim de um dia de trabalho o que conta não é em que é que consumimos o nosso tempo, mas antes aquilo que conseguimos. A ideia de que cada um de nós tem uma Demonstração de resultados diária.

Eu creio que o conceito tem alguma bondade e vejo muitos profissionais de vários setores e categorias lidar mal com isso. Fala-se demasiado do working process, das horas que despejámos em cima de problemas, do muito trabalho que nos deu. E pouco daquilo que conseguimos, os verdadeiros marcos de progresso (milestones).

Esta diferença é muito mais clara na indústria, onde há outputs mais tangíveis e que têm que ser diários. É claro que também há falsas urgências em todo o lado, mas vejo produtividade e ocupação mais confundidas nos serviços.

Distinguir a parra e a uva, sabendo dosear, é a arte dos últimos a cair, perante o mais difícil dos desafios.