Os nossos pecados como lideres e o que devíamos fazer sobre isso. Como recrutamos pessoas.

A larga maioria das pessoas recrutadas passa por um conjunto de filtros que começam a estar ultrapassados.

1. Apostamos em demasiadas pessoas à nossa imagem, o que reduz o caráter multifacetado das equipas.
2. Recrutamos demasiado com base na confiança e no instinto, em vez de profissionalizarmos o recrutamento.
3. Escolhemos pessoas com base em currículos, que refletem o passado delas em contextos irrepetíveis, mas não obrigatoriamente o futuro que delas podemos esperar.
4. Achamos que as pessoas são o seu currículo.
5. Pomos de parte pessoas com base no receio de que sejam melhores, mais capazes e abrangentes do que nós.

Tudo isto me lembra E., uma pessoa com quem tive a honra de trabalhar e que reportava a mim. Era mil vezes mais inteligente do que eu, capaz de pensar o impensável e eu guardo com apego os dias em que trabalhámos juntos. E se não me tivesse sido imposto, nunca o teria recrutado.

Talvez um dia possamos ser mais straight forward. Se calhar, podíamos começar pelo recrutamento, aumentando o peso dos recrutamentos feitos por via profissional.

“If you think it’s expensive to hire a professional, wait until you hire an amateur.”
Red Adair