Os nossos pecados como lideres e o que devíamos fazer sobre isso. Ajudar tem um limite.

Uma das experiências mais traumáticas que tive no plano profissional foi vivido com uma pessoa que procurei ajudar.

Tentei contribuir ativamente para que C. se transformasse em chefe de equipa, função para a qual havia sido contratado. Admitindo que a forma como tentei estivesse carregada de erros, creio que a minha aprendizagem fundamental foi o reconhecimento do direito que cada um tem ao estabelecimento das suas próprias ambições e expetativas.

É nosso dever, puxar pelos que nos rodeiam para atingirem o seu potencial. Mas temos que saber quando parar. Sobretudo, se o profissional em causa tem um equilíbrio com a empresa, entre dar e receber (não falo apenas de dinheiro).

Ajudar até ao limite. Mais não. Just let it go. Mesmo que o crescimento das pessoas à nossa volta seja o único fator de efetiva e duradoura realização para nós próprios.

C., como eu, seguiu o seu caminho. Não chegou aonde porventura podia, mas será entretanto mais feliz e emocionalmente equilibrado.

“Do not let the memories of your past limit the potential of your future.”
Roy T. Bennett

“The above sentence has limits.”